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Entenda o comportamento dos gatinhos

Uma das coisas que faz dos gatos mascotes tão populares é o seu comportamento peculiar, com manias que os donos às vezes não entendem. Mas tudo tem uma explicação, olha só:

Pedido de carinho: Quando um gatinho te pede carinho, é sinal de que ele quer muito ser seu amigo, afinal, ele não aceita carinho de qualquer um! E se ele preferir um cafuné na cabeça, melhor ainda, porque é nessa região que os felinos costumam lamber uns aos outros para mostrar amizade e confiança.

Ronrom: Produzido por uma vibração típica das cordas vocais dos gatos, o som do ronronar quer dizer que o gatinho está tentando chamar a sua atenção por algum motivo, seja por fome, para pedir carinhos ou até para que você se afaste de algo que ele considera perigoso. Desde filhotinhos, eles produzem esse som enquanto mamam, sendo acompanhados no ronronar por suas mamães. Vários estudos indicam que, para nós, sentir o ronrom do gato quando fazemos carinho é algo relaxante, que diminui o stress e até os riscos de depressão.

Ele só mia para você: Quando não entendemos o significado de um ronronado, o miado também funciona como forma de comunicação dos gatinhos. Os bichanos quase nunca miam um para o outro em situações rotineiras (guardando a voz para os momentos de briga ou acasalamento), mas eles costumam ‘falar’ bastante com seus donos e outros seres humanos, usando o som como uma forma de pedir por algo.

Brincadeiras com um toque selvagem: Para eles, as brincadeiras são uma forma de exercitar seu instinto de caçador, por isso eles geralmente adoram brincar de perseguir coisas em velocidade. Brincar com o seu gatinho é uma forma de mostrar amizade e respeito pelo grande caçador que ele é. Apenas fique atento aos sinais: quando ele curvar as costas e levantar o rabo, significa que a hora de brincar acabou, e ele pode ser agressivo se você insistir em continuar.

Caçadores não demonstram emoções: Você já entendeu que gatos são mais reservados, né? Estudos indicam que os gatos nunca foram completamente domesticados, e por isso seu instinto de caçador ainda é bem forte. Sendo um caçador, ele prefere camuflar as suas emoções, para enganar e manipular suas presas e seus concorrentes. Até para fugir ele é silencioso, para que ninguém perceba que o grande caçador está com medo!

Não toque nas almofadinhas: Sim, nós sabemos que as patinhas deles são muito fofas, mas aquelas almofadinhas são ferramentas poderosas para o tato e para a sensibilidade dos nossos amigos caçadores, por isso eles costumam ficar bem incomodados quando tentamos mexer nessa região, pois é como “desconfigurar” todo o seu radar, que eles precisam para entender melhor o ambiente e os perigos.

Se esfregar no dono: De repente, você sente uma coisinha fofa se esfregando em você, e não sabe por que ele vive fazendo isso? Acalme-se! Ao contrário do que muitos pensam, os gatinhos não se esfregam por interesse, e sim como uma demonstração de amizade, carinho e confiança. É claro que, como grandes caçadores territorialistas que são, eles aproveitam para deixar o cheiro deles em você, e é por isso que também se esfregam nos móveis da casa, para marcar tudo como propriedade deles.

Baratas, ratos e muito mais: Os gatinhos criados mais soltos acabam trazendo pequenos animais mortos para casa de vez em quando, abandonando em algum cômodo ou “entregando” diretamente a você. Mas, ao contrário da crença popular, nem sempre que isso acontece significa que ele está lhe dando um presente, já que a caça é algo valioso para ele. Às vezes, eles caçam por puro instinto, pretendendo comer a presa depois de pegá-la, mas, como os gatos domésticos se acostumaram e preferem a ração que damos a eles, eles acabam simplesmente deixando a presa de lado.

Outras curiosidades:

Como escolher o melhor gatinho para o seu filho?

Na hora de escolher o gato, é importante levar em conta a personalidade dele, procurando saber o máximo possível sobre as experiências anteriores do filhotinho. Passe um tempo brincando com o felino, observe a sua personalidade: ele gosta de brincar? Gosta de colo? Reage bem aos carinhos? Se o gatinho tiver um comportamento bom com os adultos, provavelmente será amigável com as crianças. Acertar nessa escolha fará toda a diferença no relacionamento do gato com os moradores da casa!

Algumas raças permitem maior manuseio e se incomodam menos com o contato constante dos pequenos, como o gatinho Ragdoll, Abissínio, Birmanês, Maine Coon, Persa e Siamês – mas, no fim, é o convívio e o temperamento de cada gatinho que vai fazer a diferença.

É importante considerar também a idade da criança, afinal, enquanto gatos mais pacatos e submissos são bons para crianças mais velhas, gatos mais brincalhões e cheios de energia podem ser melhores para acompanhar o ritmo agitado das mais novas.

Depois dessas informações, deu até vontade de adotar um gatinho, né? Então, não perca tempo! Aproveite que estão todos em casa e deixe seu lar mais feliz com a presença de um pet!