Notícias

Crianças e bichinhos de estimação: como conviver em paz e com segurança?

02 de Julho de 2020

Crianças e bichinhos de estimação: como conviver em paz e com segurança?

As crianças adoram animais de estimação, são como amiguinhos fofos e brincalhões que estão sempre por perto, e a convivência entre eles é super saudável – mas alguns pontos devem ser observados pelos pais para que essa experiência seja ainda melhor para todos, e é sobre isso que falaremos no post de hoje!

Cuidados com os bebês quando há um bichinho de estimação em casa

Os animais de estimação são muitas vezes considerados como membros da família, oferecendo carinho e companhia – mas, quando há um bebê a caminho, os pais precisam planejar bem a relação entre o recém-nascido e o bichinho, além de aprimorar certos cuidados com a higiene do ambiente, para que o gatinho ou cachorrinho não prejudique a saúde da criança.

O primeiro passo para uma convivência pacífica é saber se o bichinho é perigoso ou não para os pequenos.Cães e gatos, por exemplo, que são os mais populares, costumam não criar maiores problemas para a saúde e a segurança da criança – a não ser que sejam agressivos ou tenham distúrbios de comportamento, então um afastamento será necessário. Conhecer bem os nossos bichinhos é importante para entender como facilitar a apresentação do novo membro da família a ele. Já outros tipos de mascotes, como répteis e roedores, podem apresentar riscos específicos. Consulte o pediatra para receber as recomendações necessárias.

Manter o bichinho saudável também é importante.Antes de o bebê nascer, verifique se o animal tomou todas as vacinas necessárias e se está com a saúde em dia. O veterinário pode avaliar se está com vermes, doenças de pele ou outros problemas que podem afetar a saúde do recém-nascido.


Outros cuidados recomendados:

    ·Acostume seu pet à presença do recém-nascido, sempre permitindo que o animal chegue perto ou cheire o bebê quando estiver no seu colo – mas não deixe o bichinho transitar livremente pelo quarto da criança, e, muito menos, dividir a mesma cama!

    ·Sempre supervisione o bebê quando estiver em contato com o bichinho. Por mais dócil que o animal seja, gatos e cachorros são imprevisíveis e podem oferecer riscos como morder ou arranhar “de brincadeira”. Se o bebê for mordido ou arranhado, desinfete o machucado e leve-o ao pediatra.

    ·Higienize bem suas mãos e as do bebê após tocar no animal de estimação.

    ·Se o bichinho ficar doente, leve-o imediatamente ao veterinário e o mantenha longe do bebê.

    ·Não deixe a comida do animal perto dos alimentos da família, e mantenha as tigelas de água e comida longe do alcance do bebê.

    ·Respeite o tempo de cada um: Nos primeiros momentos, é normal que os pequenos não reconheçam os bichinhos como seres vivos e futuros amigos, enquanto os pets podem se incomodar com a presença do bebê na casa, inclusive com o barulho do choro. Tenha paciência!

    ·Se você tem um jardim, pode ser interessante separá-lo em duas áreas: uma para o bebê e outra para o animal. Se não for possível, sempre verifique as condições de higiene do local antes de deixar seu filho brincar por lá.

    ·O animal de estimação pode ficar com ciúme do recém-nascido. Quando chegar em casa da maternidade, tente dar um pouco de atenção para o bichinho para que ele continue sentindo todo o seu amor.

Os benefícios da relação entre crianças e bichinhos

Respeitar a vida: Os animais de estimação estimulam o carinho e o cuidado das pessoas que estão ao seu redor, inclusive a criança, que vai aprender desde cedo a ter afetividade por outros seres vivos e tratá-los com respeito.

Amigos para brincar: Os bichinhos são ótimos companheiros nas brincadeiras. Um cachorrinho, por exemplo, está quase sempre disposto a brincar, garantindo que as crianças tenham uma oportunidade de interação social e exercício, dois aspectos ausentes em muitas das atividades lúdicas modernas para crianças.

Evitam algumas conversas difíceis: As crianças estão sempre de olho nos animais de estimação, e, com eles, acabam aprendendo sobre a vida. Ao ter um cachorro ou gato em casa, a criança vê algumas coisas que os pais podem ter dificuldade em comentar ou ensinar, como o acasalamento, a caça e a dor da perda quando o bichinho morre.

Responsabilidade: Quando cresce um pouco, a criança começa a entender o que é senso de responsabilidade e cuidado enquanto observa os pais dando comida, limpando e levando o bichinho ao veterinário. Com o tempo, ela vai querer fazer parte disso e poderá assumir pequenas tarefas, o que será algo muito gratificante e importante para o amadurecimento.

Psicólogo animal: Um cachorro ou gato pode agir como confidente da criança. A maioria das crianças fala com os seus bichinhos de estimação e acredita que eles escutam e entendem como elas se sentem, especialmente quando estão bravas. As crianças sentem que isso as ajuda, e geralmente não querem falar da mesma forma com os pais ou com os irmãos.

Melhoram a autoestima e as habilidades sociais: Já foi provado que as crianças que crescem em um lar com animais de estimação demonstram mais autoestima para abordar as interações sociais, tanto com outras crianças quanto com os adultos. Isso parece ser muito determinante para as crianças mais velhas, já adolescentes. Os pequenos que interagem com pets provavelmente serão adultos socialmente mais competentes do que as crianças que nunca tiveram um bichinho.

Tomando todos os cuidados e incentivando um relacionamento saudável entre as crianças e os pets, o resultado será uma convivência benéfica e divertida para todos!